terça-feira, 25 de janeiro de 2011

PAZ EM UM DIA....

Foi só um dia, e mesmo que fossem só doze horas, dadas as circunstâncias, eu apreciaria por precisar muito disso. E que bom que foi um dia inteiro onde eu pude remoer as minhas derrotas pessoais, para entender e aceitar verdades ditas num tom de brincadeira e saber que não se foge de destinos escritos antes de nascer.
Foi um dia em que pude me esconder, que pude ficar quietinho...na posição fetal num canto da minha cama, ventilador de teto ligado e pensamento em sei lá o que. Eu cantei, dancei, suei e orei muito, tanto que nem sei contar e depois fiquei quieto...e chorei...Lágrimas que não paravam de rolar, que secavam a alma e faziam sentir que a vida se esvaia de mim como a água entre os dedos.
Depois começei a assimilar...
Queria enteder aquilo que já estou cansado de saber, tentar encontrar as respostas que já sei e sem perceber passou o dia e hoje, como um furação que destroi uma vila, como um carro que invade uma casa e mata uma família, como um tiro a queima-roupa, como uma virgem que é violada com violência, minha vó e meu tio entram pela casa destruíndo a paz que demorou tanto a chegar e nem um segundo demorou para partir...e me deixou despedaçado e ainda só...
O mundo está mudando...mas nem todo mundo pode ver!
É assim o tempo todo...
E fica registrado...nos diários do profeta!

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