quinta-feira, 19 de março de 2009

SOBRE O AMOR: Um ensaio sobre como eu vejo o amor, como eu era azarado por conta dele e como eu fui presenteado por ter Cássia! (2ª parte)

Com um certo atraso quero recomeçar dizendo que ter começado a escrever esse ensaio, me fez mergulhar em umas lembranças que eu havia esquecido e que como dizem os terapeutas eu me senti muito mais leve em poder exteriorizar esses sentimentos que estavam meio que presos no meu inconsciente. Bom, depois da Mônica fiquei um tempo só...pois decepções são muito destrutivas se vc não tem suporte emocional para lidar com elas e como tinha me tornado um "crente" ou como queiram evangélico, eu tava mesmo muito envolvido com as coisas da igreja e isso de certa forma acalmava o meu coração e me fazia esperar com paciência por aquilo que já estava meio que virando uma coisa secundária. Bem quando eu não queria mesmo me envolver com ninguém, surge uma moça de nome Grace kelly na igreja em que eu estava e com ela eu não tive nada além de uma amizade muito forte. Quem gostava dela era meu amigo Carlos, que não é o mesmo que morreu baleado, mas sim o que era vice-presidente da mocidade naquela época e que se apaixonou pela Grace, mas me lava sempre com ele para não chagar sozinho e essa que foi a desgraça.
Grace tinha uma irmã...
Glauce era uma menina de 13 anos com corpo de mulher de 22...e que corpo...e como sempre eu não sei o que ela viu em mim só sabia que ela tinha um namorado de quase 1,90 m de altura, gigantesco e negro...chamavam ele de "negão" do butiquim" que logo descobri que o "butiquim era uma casa de recepções de nome homônimo que o cara tinha aqui na we 80 da cidade nova, mas que já até mudou de nome. Ele sempre tava lá quando eu chegava com o Carlos...mas como eu tinha um já pré-histórico walkman a missão de ser pastel de vela era menos dolorosa.
para explicar o que vem a seguir quero deixar um conselho (pois hoje eu posso) para todos os guris que estão começando a viver as aventuras e desventuras da paixão e do amor...se vc quer mesmo conquistar uma mulher, deve saber de três coisas básicas:
1. Seja vc mesmo o tempo todo, isso é primordial.
2. Seja interessado sem demonstrar interesse, ficar na sua pode e vai chamar a atenção de quem vc quer conquistar.
3. Seja o último dos românticos de fato e verdade, as mulheres são atraídas para pessoas assim, mas sabem diferenciar os que são dos que não são.
Ditas essas coisas eu imagino que de cara, o que chamou a atenção da Glauce para mim foi eu ter ficado na minha e apesar de mesmo com a presença do namorado dela e todos os esforços visíveis dela para que eu a notasse, me fiz de besta e fingi não a ter percebido. Ora ela sabia da beleza que tinha (todas as mulheres bonitas o sabem) e não era nada fácil ignorar aquele belo par de pernas, a pela alva em tons rosados, os lábios superiores mais finos que os inferiores, as mãos delicadas e os cabelos, que embora não os apreciasse muito eram loiros e muito bem cuidados. Vai ver foi isso. Quando percebi ela já tava dando desculpas para não ver o namorado na intenção de ter uns momentos a sós comigo e isso funcionou muito bem até um dia o negão foi mesmo que ela não o quisesse lá e justo nesse dia o Carlos havia saído para um lanche com Grace e se não fosse a desculpa esfarapada da Glauce de que estava apenas me fazendo companhia eu teria apanhado tanto que estaria fazendo operações plásticas até hoje para ajeitar a minha cara. O cara ficou desconfiado e me marcou direto...ia na igreja com ela mesmo não curtindo e tava sempre por perto e foi aí que resolvi que não ai mais dar trela para a Glauce e não dei e o que se seguiram foram muitas semanas de afastamento total dela. Embora nos víssemos só na igreja eu já cantava e não descia do altar até que o culto acabasse e só dava para perceber de lá de cima os olhos dela me procurando e perguntando do motivo da distância.
Quando ela apareceu na minha casa, eu me mostrei surpreso, pois não havia dito a ela onde eu morava e embora imaginasse que não era muito difícil descobrir, fiquei surpreso sim! Ela apareceu com uma carta que me fez ler e lá ela dizia que me amava e que tinha largado o negão e que tinha dito a ele que estava apaixonada por mim. Resolvi ceder. Quando o esperamos uma atitude ela pode vir de quem menos esperamos e quando o negão apareceu na minha porta para conversar vi a minha vida passar diante de mim (dizem que a vida da gente passa na nossa frente segundos antes da morte nos pegar, o que é mentira, pois eu ainda estou vivo)e na verdade foi só ele quem falou. Quando vi um homem daquele tamanho chorar por causa da "gaúcha" (era assim que a chamavam como uma espécie de apelido carinhoso), eu percebi o quanto nós homens somos frágeis a esse sentimento tão ambíguo...e na verdade depois que ele falou tudo e a essa hora ela já tinha passado do portão e já tava no sofá da sala com um lenço nas mãos, ouvi dele a frase: "Sei que perdi ela para um cara bacana...sei quando sou derrotado...talvez ela não fosse para mim" e com um boa sorte ele saiu e depois disso não o vi mais. alguns meses de namoro depois Glauce e sua família tiveram que ir morar no conjunto Eduardo Angelim que já ficava próximo de Icoaraci, e apesar da distância Carlos e eu ainda fomos muito lá, mas isso não durou muito e logo as duas irmãs resolveram terminar conosco e depois disso a vida seguiu...!
Quanto ao capítulo dos minhas decepções amorosas...falarei delas logo quando a noite chegar...porque isso é muito problemático e quero poder fazer com que esse próximo post seja educativo e motivador, pois quero que isso seja usado para ajudar pessoas como eu...Cássia logo falarei de vc! Continuo de noite por volta das 22:00 Hs. Ai shiteru Cássia, Ai hito!

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