quarta-feira, 18 de março de 2009

SOBRE O AMOR: Um ensaio sobre como eu vejo o amor, como eu era azarado por conta dele e como eu fui presenteado por ter Cássia!

"O amor é paciente e tudo espera"
( 1Co 13)
"Quem inventou o amor..explica por favor"
(Renato Russo)
"O amor é um sonho que se tornou real"
(Cassiane)
"Amar é envelhecer querendo te abraçar"
(Roupa nova)
"O amor é o comboio de corda do coração"
(Gregório de Mattos)
"Quando o amor é forte ele dá um jeito de sobreviver"
(Rocco, Avatar da nação do fogo)
Eu era muito imaturo quando ele bateu na minha porta pela primeira vez...O nome dela era Monique...Tinha mais ou menos a minha altura e nosso primeiro contato foi na sala da catequese na paróquia de santa Paula Franssinette (acreditem, eu já fui católico) e eu não lembro que idade tinha, mas sei que era imaturo para aquele sentimento.
Ela tinha pele morena e tinha um perfume que me deixava leve, e ela era mais liberal do que eu, pois ela foi quem tomou as iniciativas de começar o namoro e na verdade fui capturado por ela e ela era a seu modo arrebatadora. Eu ainda tenho as fotos do dia da nossa 1ª eucaristia em que estamos abraçados e ali começava a minha primeira experiência com as mulheres e com o bendito amor. Logo depois que acabou a primeira eucaristia eu queria mais e segui indo pras aulas do crisma e ela com o passar dos dias não vi mais e assim como ela veio se foi e para ser sincero...não tenho muitas saudades dela pois anos mais tarde quando voltei a vê-la e descobri no que havia se tornado, entendi que não perdi grande coisa mesmo.
"O preço que se paga para ficar mais esperto e ligado nas coisas da vida, ficar mais experiênte é envelhecer".
Essa frase é minha mesmo e ela é tão presente que teve e tem influência direta no que me tornei. Porque vi o tempo passar e descobri isso...sabe, na vida você deve ter sorte em cair numa família boa o bastante para suprir a fome do seu gênio ou então viva o resto que lhe resta tentando não ser contaminado pelas podridões que eles tem. nem devia mas vou abrir esse parênteses para falar do buraco onde eu estou enfiado.
(Na familia Pereira da Silva, que é a qual eu faço parte, desde que eu era um infante ouvia as pessoas que integram minha família dizer que minha casa era a casa perfeita e eu de fato acreditava nessa mentira e por ser criança era o melhor que eu podia fazer...mas avaliando a perfeição e vendo a fundo os conceitos de individualidade e personalidade começei a ver que de fato muitas vezes o que une as famílias mesmo que os próprios integrantes da casa não entendam bem são os laços tortos do amor. Digo isso porque me considero uma simbiose de tudo aquilo que não queria herdar deles no nivel de cará ter e personailidade e me sinto muitas vezes um ratinho gordo criado numa casa de anacondas, que te sufocam sem tirar uma gota de sangue e mesmo assim te matam um pouco todo dia. O meu pai tem muitas qualidades...mas por mais estranho que pareça ele só queria que eu aprendesse aquilo que eu mais abominava nele...bigamias...ser o pagador...e isso nele iria nos causar muitos problemas...mas eu o amo como se nada tivesse acantecido e sei que sou incapaz de levantar a voz pra ele porque apesar de tudo ele ainda é meu herói buchudinho e sei que debaixo daquela casca grossa de caboclo marajoara ainda bate um coração, eu sei pois tive que viver emoções em um mês com ele que não vivemos em 27 anos. Minha mãe..acho que ela de certa forma ainda gosta de descarregar em mim as mágoas que ainda tem do meu pai só pelo fato de eu ser muito parecido com ele e dela se eu me esforçar muito não sou capaz de lembrar ao menos um periodo de vinte dias que ficamos sem nos desentender uma só vez que fosse...ela tem muitas qualidades, mas seus defeitos muitas vezes vem todos de uma vez e acabam por desfigarar a pssoas boa que ela é....acredito que ela me ensinou coisas muito legais como mesmo um caco manter a cabeça erguida, a jogar com as pessoas e também a explodir quando for conveniênte.
Nossa ela é uma máquina de reclamar, julgar sem provas e especialista em conveniências, isso explica porque ultimamente ela tem me deixado pensar um pouco em paz, muito pelo fato de que eu apoio o namoro dela e como isso lhe é conveniênte ela acaba esquecendo de mim, porém muitas vezes eu chorei só de imaginar o dia que ai conduzir ela pro descanço definitivo.
A lene é legal na maioria do tempo...me irrita nela o fato de achar que só a vontade dela é que deve prevalecer...na verdade defini ela como uma pessoa que enxerga mas não vê. Eu admiro nela a disciplina quase mílica com que ela se dedicou a estudar e passar no vestibular e não lembro de um dia em que ela se deu por vencida, sempre obstinada venceu a tudo! Mas na situação atual ela parece ter esquecido dos dias de depressão que nossa mãe teve e que mesmo que ela não queira ver é notável que o Beto tá fazendo a mamãe feliz e da mesma forma penso que ela devia dar uma chance a Léia assim como eu dei, mesmo que obrigado pelo dever de sacerdote e que ainda não tive motivos para me arrepender. Ela me faz amá-la e odiá-la numa fração de segundos e já perdi a conta das vezes que desejei ardentemente destruír-lhe os dentes com uns socos, mas não o faço pois sei que essa não é minha natureza.
Quanto ao Marcos bem....a expressão "parece até que não tem coração" deve ter sido feita para ele. Eu nunca vi alguém tão determinado, inteligente, planejador, objetivo e forte como ele e sei que tudo isso são qualidades apreciáveis numa pessoa e ele é uma pessoa da qual eu até tenho um certo orgulho de falar mais só até aí. Resumindo a história dele... ele é meu irmão torto, pois na verdade é filho da minha avó que não podendo criá-lo o deu a minha mãe para que o cuidasse e aí é que eu acho que nasceu o monstro. Sabe acho que aonde quer que a vida, nossos próprios esforços e principalmente Deus nos leve, não devemos esqueçer nossas origens...mas ele todo dia quer esquecer. No tempo que a nossa mãe tava deprimida, sem emprego e sem rumo ele foi incapaz de sentar e ouvir de como ela se sentia e dava uma micharia de dinheiro para ela achando que isso ai ajudar a sanar a pior dor que ela sentia que era na alma. Ele te vê morrer e finge que não te conhece e penso que ele é tão frio que ele não vê a hora de casar e sair de casa e não ter de mais olhar para o que um dia ele foi. Ele dá presentes a quem lhe agrada...mas tem que agradar mesmo...é quando ele está muito "legal" penso que seja peso na consciência por ser tão gélido).
Por essas e outras eu penso que sou quem sou por um propósito maior, pois todos os meus familiares tem qualidades maravilhosas mas que são usadas para satisfazer a eles mesmos e na pretenção que sempre tive, penso ser um pouquinho melhor que eles por usar meus dons não em beneplácido próprio mas em favor dos outros. Pulando essa parte e seguindo logo depois veio a kelly Cristina....que era uma morena de lábios carnudos e de quadril grande que conheci na igreja de santa paula também...e com ela aprendi o que foi sofrer com uma traíção....com ela tinha uma vantagem de ela ser dedicada a igreja assim como eu e nossa vivemos muitas coisas juntos e ela foi meu grande primeiro amor pois vivemos coisas intensas e reais pois até nossas famílias se conheciam e sem contar que era uma namoro que não era às escondidas e eu me sentia muito homem por poder andar de mãos dadas com ela...mas ela me traiu ficando com o meu melhor amigo Arimar e quando soube doeu e foi ai que descobri que eu era melhor em reter do que estourar...ela tentou se justificar e ele também mas não quis saber, pois senti a traição duas vezes. Anos depois eu estudava no madre celeste e tava na seleção de handbol....o Arimar continuava meu amigo até mais do que antes e a kelly apareceu de novo para me pedir perdão e também para voltar...aprendi a ser vingativo e cruel quando me fosse conveniênte....ela até se ajoelhou no chão, mas não a perdoei...mas dois anos e ela voltou uma mulher muito desejável e rolou "uns pegas" e acabamos transando e enfim foi só pele e justo na fase de garanhão da qual não gosto muito de lembrar. Anos depois já no Cefet-Pa, agora IFET- Pa, conheci Aline Santa Brígida, que era aluna do "finado" Cearense e que fazia teatro comigo. Ela era o padrão de mulher que está comigo até hoje: Pele alva e cabelos bem escuros! Putz ela foi o exemplo de que podemos ir do céu ao inferno em segundos pois eu me apaixonei por ela de uma forma tão intensa e verdadeira que acho que se não fosse a interferência do Rafael Gadelha estaríamos juntos até hoje. A Aline era já uma mulher..era culta e politizada e lia muitas poesias do Gregório de Mattos e leu muitas coisas para mim na sala do teatro, sala essa que eu chegava mais cedo porque sabia que ela também chegava muito cedo, só para ver e estar a sós com ela, até para evitara competição.
Ela leu muitas poesia para mim, mais não me recordo de nada pois o que eu ouvia mesmo era o som da voz grave que ela tinha...parecia a Ana carolina...um veludo! e pensar que nós gostavamos um do outro sem que tivéssemos conhecimento disso mas a natureza de cada um dá seu jeito de se fazer entender, pois ela começou a vir mais feminina do que nunca e eu até larguei o futebol só para estar com ela e na hora da leitura dos textos já os liamos como declarações de amor eterno lidas um para o outro declarando um amor que não podia mais ser guardado. Lembro que estavamos proximos do dia dos namorados e num dos laboratórios para a montagem que iríamos fazer fomos até a antiga casa da linguagem para ver Romeu e Julieta e lá sentados um perto do outro e de mão dadas aconteceu nosso primeiro beijo que durou o filme inteiro e tivemos que ver depois para entender o dito cujo....isso foi numa sexta-feira 13.
Eu cheguei na sala do teatro desconfiado e ela já tava lá...não sei... tive medo de que tivesse sido um beijo de clima de cinema e que ela ai me despachar logo e dizer que não haveria outro e de fato a coisa ai acabar nisso...Bom, tinha a mania de fazer HANDORI (Puxa malafaia se eu estiver errado na escrita de handori ma corrige), com uns amigos do judô que faziam parte do teatro e ela sempre nos via lutar e justo nesse dia ela me perguntou se eu a ensinaria e fiquei boladão pois achei quera uma forma de não tocar no assunto e esquecer do beijo. Lutamos por 10 segundo e quando ela estava por cima de mim me disse que tava com saudades e que queria namorar sério e nos beijamos com muito carinho...com ela aprendi o que era injustiça, dor de perder um amor e desprezo. Coisa doida...até hoje não sei direito, só ela pode dizer o que o Rafael gadelha disse a ela segundo soube ele disse que eu estava usando ela como um troféu e desde esse dia ela não fala comigo e nem respondeu meu último recado (que fazem uns 5 anos que mandei) e na verdade tudo isso serviu ao menos para me fortalecer.
Quando conheci a Raquel pensei ter encontrado alguém especial e ela era, mas não era para mim e hoje ela tá bem casada e nossos beijos são uma lembrança boa e de fato acho que ela tá muito feliz com o marido dela e isso me faz feliz...beijão amiga!
Na época que o Aelson me apresentou a Mônica Soares, a intensão nem era ficar com ela...mas como hoje descobri e atestei, existem umas fases da minha vida que fico doce...tipo uma temporada de caridade em favor dos muito feio (eu no caso) e a história de mim com a Mõnica só se resume em uma palavra: SEXO SELVAGEM....não teve um único lugar onde não tivesse rolado naquele CEFET, foi bom mais não me trouxe satisfação na minha mente...era bom mais ainda me sentia incompleto....e quero fechar essa primeira parte desta postagem dizendo isso: "Homens também se entregam a um amor quando ele é verdadeiro"
Ai shiteru Cássia, Ai hito!
(continuo amanhã as 13:00Hs)

Nenhum comentário:

Postar um comentário