quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

HIPOTÉTICO NOTURNO!


 Eu não sei...
Na verdade eu nunca sei de muita coisa. Eu apenas sinto!

Dia 420!
Dia 380!

Faltam uma hora e quarenta e cinco para o fim do quarto dia de 2024!

As chuvas desse verão amazônico tem me obrigado a treinar bem mais tarde do que gostaria, me expondo a um risco controlado que pode dar em merda! 
Sabem vocês que sou notívago e logicamente funciono bem melhor do fim da tarde para a noite, mas como as minhas lentes ainda não chegaram, digamos que estou correndo com uns 45% de visão total por conta de ainda estar usando esse óculos velhote!

Quando saio, ainda é tarde clara e quando chego no posto de 5km, ainda tá tudo certo, mas já no meio dos 6km a visibilidade e a profundidade da minha visão cai muito. Gastei uma mini-fortuna em acessórios para facilitar e melhorar a minha performance, mas se essas coisas demoram a chegar ai a coisa fica tensa. 

Mas sendo assim, tenho que manter as planilhas atualizadas e hoje eram 7km leves, afinal estou voltando de uma lesão escrota. Só que isso implica esse risco. Mas tô indo bem. O problema é que eu não reconheço absolutamente ninguém a distância, apenas pela voz que é uma habilidade que construí ao longo dos anos pelo medo de ficar cedo, mas se ficasse saberia distinguir pessoas pelo cheiro e voz!

Curiosamente encontrei como o Vacão. Ele é amigo das antigas do jiu-jitsu e também é um ciclista. E como ele gritou do outro lado da rua "fala Toru" eu reconheci ele pela voz e acenei de volta. E como nada é impossível numa noite que vc não enxerga nada direito, tive a impressão de ter visto a Oliveira da Cunha na rua.

Tava muito escuro, eu tava com as lentes embaçadas, eu tava correndo e tava tipo sei lá...
Não tive certeza se vi e não voltei pra olhar se era, o que é inteligente mesmo não fazer.

Primeiro que pensando de forma bem lógica, naquela hora em período não letivo ainda, seria bem difícil vê-la naquele perímetro.

Segundo que se realmente fosse ela, entre as paradas de frente do Formosa, ainda teríamos a do Ideal, a de perto do intelectual, depois a próxima do Aslan e como ela (se fosse ela), estaria andando para uma direção contrária a casa em que possivelmente vive com a mãe. 

Mas num exercício de pensamento, ela pode ter casado/juntado-se a satanás e bom, sendo bem cartesiano, como são dois adultos que tem uma renda, poderiam alugar algo que estrategicamente deveria ser naquele perímetro por ser perto pra socorrer sua família nuclear, ir para os dois empregos nas escolas que possivelmente leciona e eu faria isso se fosse eu. Seria lógico e não teria prejuízos na questão de se locomover, pois é perto de tudo. Mas também pode ser só alguém voltando pra casa depois de uma reunião de trabalho, seja lá onde é essa casa. 

São só divagações porque não há como saber. Ora, eu não sei nada sobre ela e de repente, nem era ela mesmo!

Mas é isso, tava escuro, eu vi de relance, uma vez que na situação que me encontro eu não poderia identificar ninguém daquela distância. 

Então é isso, treino feito, corpo cansado, saudade apertada...

Seguimos!

Eu acordo quando começo a sonhar!

  

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