quarta-feira, 5 de outubro de 2016

NO JOGO DE FOUCAULT NÃO HÁ VITÓRIA!




Eu te deixei acreditar nessa ilusão
Eu tenho prazer eu te ver fazer papel de idiota
E agora ai tão vulnerável, tão frágil
Só agora vc se deu conta de quem comandava o jogo

Vc é meu brinquedo, meu escravo
E eu vou te fazer sentir dor 
Devagar
Eu vou desfrutar de cada gemido teu
Desmoronando a tua virilidade a cada bofetada
E usar o sangue das tuas costas como batom encarnado 
Vou te ver pedir por piedade
E não vou te conceder

Achaste mesmo que era eu que ia ficar com medo nessa cama?
Pensou mesmo que ia me deixar gemendo baixinho?
O medo do teu olho me deixa excitada
Querendo ouvir tua súplica 
Ansiando pela tua respiração pesada
Nem comecei a te usar menino.

Vai ser demorado
Não vai ter juras de amor
Não vai ter delicadeza
"Putos" não merecem piedade
Vou te machucar e gozar
Mas só quando eu quiser

E quando vc não puder mais me dar prazer
Quando não conseguires mais me dar o que quero
Te deixo numa esquina suja
Nu, sozinho e assustado
Do jeito que vc planejou para mim.

E vou esperar

Um dia vc vai bater na minha porta
Implorando de novo por mais
Então vc vai se dar conta
Que eu sempre fui a tua dona
Porque nesse jogo de amor que machuca 
Eu sempre vou vencer
E vc vai querer tudo de novo assim mesmo
E esse ciclo viciado e insano 
Só acaba quando eu quiser
Só quando eu quiser.


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