terça-feira, 19 de janeiro de 2016

UM CAMINHO, UM OBJETIVO E UM COPO DE WISK: UM GAROU MALAFAIA



Outra madrugada...
O último copo ainda não veio porque o barman foi apartar mais uma briga...
E cada vez que a ponta do cigarro brilha
Mais pensamentos sobem coma fumaça
A música é sempre bem vinda.

Foi o mundo inteiro que andou mais depressa que eu?
Ou fui eu mesmo que ando meio parado e afim de ver qual é?
Aquela mulher bêbeda de meia-idade poderia parar de olhar pra mim
Hoje não tem combate....
Eu sinta daqui o hálito de vômito misturado com o cigarro vagabundo que ela fuma sempre naquela mesma mesa.

Finalmente aquele filho da puta me trouxa o wisk que pedi tem vinte minutos
O fiz deixar a garrafa....
Em cada gole revisito minha mente pra descobrir onde tem outro lugar pra beber
De preferência com alguém que se importe...
Mas se não, também tá valendo.

Escondi essa meia garrafa na bolsa
Ele nem vai notar que peguei
Se notar não faz diferença
Eu não vou mais vir nesse bar

É andando no meio dessa gente estúpida que me convenço,
Que por mais que eu gosta da ideia de fumar e beber num canto
Que ficar parado aqui nessa merda de cidade é algo que me dá nojo
Olho a tatuagem da matinha
Lembro que já andei muito por ai
Comi as putas e fiz arruaças...
Dormi na cadeia

Mas me lembro que essas pequenas façanhas
Não estão nem perto daquelas que ainda vou fazer
Beber outros tragos, fumar outros tabacos
Comer outras putas....

Andarilho de nascimento
Do asfalto por opção...
Que venham mais anos de brindes e fumaça
Mulheres e rock
E que Gaia guie meus passos....
Garou.... 

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