Ele se viu diante do roseiral na tarde meio com sol e meio com chuva...a intensidade com que percebia que o vento tocava as flores era de uma delicadeza mesclada com força e desejo fazendo com que fosse difícil dizer onde começava um e terminava o outro. Como testemunha desse encontro ele se sentou e quase ficou coberto por todas as flores daquele campo propositalmente orvalhado...
Contemplou o vento beijar as flores e sorriu admirado em perceber que ele (o vento) fazia um redemoinho numa só flor de cheiro doce e com gosto de tâmara e percebia perdido naquela visão que o vento passeava pelas curvas que a flor tinha e gravou na memória o momento mais maravilhoso da união entre duas forças que persistiram em se amar mesmo parecendo impossível.
E no fim foi pra casa e decidiu que voltaria ao campo um dia para ver se a flor aceitou o pedido de amor eterno do vento e no coração foi ele em paz porque já sabia a resposta!
Amo vc! Por toda a vida!
Até a próxima miragem!
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