Eu não sei...
Na verdade, eu nunca sei de muita coisa...eu apenas sinto!
Dia 249!
Dia 229!
Faltam 75 dias!
Sabe, tudo que temos são nossos valores. Eles, no mundo ideal, deveriam ser inegociáveis, mas nem todo mundo tem a exata ideia do que é isso é de como isso cobra um preço brutal quem escolhe fazê-lo!
Quiz fazer essa narrativa aqui, porque nesse lugar é onde quase ninguém me vê e nos últimos meses ninguém me viu e aqui não haverão louros da vitória e nem elogios, pois tanto um quanto o outro são demasiado perigosos e podem gerar em nós o complexo de Narciso, aquele que só conseguia ver a si refletido nas águas!
Enfim, hoje quase não fui treinar....
Havia chance de chuva, mas haviam pequenas ilhas de esperança que o tempo iria melhorar e assim, nessa esperança vesti-me e saí. Quando a chuva caiu eu não estava nem na metade do caminho e a primeira tentação me sobreveio: a voz que me persegue me dizia que era melhor voltar, deixar pra outro dia. E quanto mais eu cedia ao desejo, mais a chuva se agigantava sobre mim, mas lá no fundo, no céu do Pará, brilhava um portal azul, azul e laranja que me lembravam que não vai chover pra sempre Chelly!
Então quando eu arrisquei ir mais em diante, ao som de "Até quando" eu decidi que não ouviria nada que me dissesse que desistir era a única coisa a se fazer...
E segui e cumpri aquilo que havia determinado. Porém já aqui perto da arterial 18 um homem em uma moto passava por mim empinando o veículo e Deus sabe como odeio motos, assim como odeio RHTP!!!! - e daquela manobra caiu algo e vi que era uma carteira.
Fui ver e era mesmo e nela uma quantia próxima de mil e quinhentos reais...documentos....
Asmodeu me tentou....pra mim teria boa serventia, mas logo isso tudo passou pq lembrei do meu pai, lá em 1992, quando me disse que "o dinheiro pelo qual vc não lutou pra ganhar não pode ser seu", e assim por sorte havia um nome pra eu procurar o dono do dinheiro e dos documentos. Eu não sei quem era aquele homem, nem a procedência do dinheiro que portava e na real, não quero saber, mas seja como for, por sorte, ele voltou e devolvi a ele a quantia. Ele gentil, quis dar-me um valor fomo retribuição e logo recusei por duas razões simples: não sei quem ele é e se esse dinheiro era mesmo limpo!
Apenas agradeci e recusei tal quantia que me renderia um belo olympikus corre 3, e até por isso recusei, pois algo não parecia certo e maia ainda a voz do meu ossan gritava na minha cabeça e eu só queria mesmo era sair dali o mais rápido e esquecer que sequer falei com aquele homem, pois não me parecia nada auspiciosa essa coisa toda!
O importante disso tudo é que apesar da tentação, do querer inflar-se o ego, pude controlar meu eu e não me vendi como aliás venho fazendo há 42 anos!
O prêmio maior foi saber que de onde está, meu velho tá orgulhoso de mim e isso não pode ser quantificado com dinheiro ou títulos!
Era pra ser uma tarde desastrosa, mas só o que virou pó, foi meu eu!!!
Eu acordo quando começo a sonhar!
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